Formas de Medir os Corpos
Realização: Cemef
Período: 2015 – 2016
Local: Cemef
Coordenação da Exposição: Maria Cristina Rosa
Identidade Visual e Projeto Expográfico: Dânia Lima
Equipe de Pesquisa: Carlos Vagner Gomes Dias , Tayane Máximo Coelho, Maria Cristina Rosa
Agradecimentos: Fernanda Cristina dos Santos, Gisele Oliveira de Almeida, Equipe do Centro de Memória da Educação Física, do Esporte e do Lazer da UFMG, Equipe do Projeto Aprimoramento do Circuito de Divulgação Científica da Rede de Museus da UFMG: Despertando Vocações e Incentivando a Formação de Jovens Estudantes
Resumo: A exposição FORMAS DE MEDIR OS CORPOS, que privilegia conhecimentos produzidos a partir da Educação Física, tem como propósito despertar perguntas sobre como foi possível tornar o corpo um objeto de medida, de classificação e de comparação; por que corpos foram, e ainda são, esquadrinhados em busca de aquisição e melhoria de saúde, treinamento do corpo, estética, formação de atletas, detecção de talentos.
Composta por documentação textual, iconográfica e artefatos dos Arquivos Institucionais do Cemef, a exposição traz testes, medidas e avaliações divulgadas em livros científicos, manuais, disciplinas escolares. Mostra também instrumentos técnico-científicos de registro e medida de aspectos médicos, biométricos e físicos do corpo que foram utilizados em avaliações médicas, na realização de pesquisas científicas e em aulas do curso de Educação Física da Escola de Educação Física da UFMG, especialmente na década de 1970.
O conjunto suscita diferentes olhares e revela uma forte influência da instituição médica na constituição de práticas e saberes inerentes à Educação Física, numa época em que a adoção de um modelo científico contribuiu para a constituição e o estabelecimento dessa área de formação e intervenção, bem como para a consolidação do curso de Educação Física na UFMG.
Que essa experiência possibilite relacionar temas como educação, ciência e formação profissional; quantificação e qualificação dos corpos; mudanças e permanências na história; história da ciência e Educação Física; provocando descobertas e reflexões sobre o corpo, algo “sempre redescoberto, nunca completamente revelado”.